Não são mais engenhocas do que qualquer pessoa, nem mais artista nem nada que se pareça.
Vivia numa casa enorme com 4 quartos e divisões enormes e decidimos vender a casa para arrendar outra, porque não gostávamos do sítio e porque estar presa a um empréstimo para o resto da vida com uma prestação ora alta ora baixa estava dar cabo do sistema nervoso e como as coisas não estão fáceis para ninguém.
Bem vendemos a casa T4 e arrendamos uma T3, escusado será dizer a quantidade de "tralha" que nem sabíamos que tínhamos e que nem sabemos onde vamos pôr nem se vai caber. Mobilias a sobrar, caixas e caixas de roupa de bebe, brinquedos que nunca mais acabam e um sem fim de caixas acumuladas na garagem nova que temos que descobrir onde as pôr.
Depois encontramos coisas na casa nova que não gostamos, a barra de azulejos na cozinha, os bidés ( 3 bidés em 3 casas de banho), a cor das paredes, o chão, os azulejos da casa de banho, os móveis da cozinha... Ai se pudesse mudava tudo mas como não há dinheiro para estravagâncias aceitamos tudo como estava e tentamos minimizar a coisa com um pouco de imaginação.
Sempre fui a engenhocas lá de casa: montar móveis, arranjar as coisas sempre foi a minha áerea, sim porque o marido enerva-se logo à primeira coisa que corre mal. E como engenhocas pensei, ora bem já que não há possibilidade para comprar tudo novo, vamos lá pegar nas coisas que não gostamos e bora lá reciclar, é só preciso um bocadinho de imaginação e coragem para começar.
Se correr mal, olha, já eram coisas velhas mesmo...
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